Textos elaborados pelo Tunico Vieira comentando os mais variados temas.
No nosso último artigo falamos um pouco sobre a municipalização dos serviços públicos, alicerce do Programa de Governo Municipalista, um documento lançado recentemente por meu partido, o PMDB, que tem como objetivo discorrer sobre eixos de trabalho, baseados em ações desenvolvidas dentro da esfera municipal.
Vamos falar agora sobre como dois pilares da construção de uma sociedade justa podem ser tratados a partir desse princípio: saúde e segurança pública.
Muito se fala sobre a eficiência dos serviços públicos, e mesmo quando eles não são diretamente de atribuição do município, os indivíduos costumam associá-los à prestação local.
Isso é normal, pois embora a mídia reporte, segundo a segundo, tudo o que acontece no Brasil e no mundo, é na cidade que as pessoas se relacionam, têm seus problemas e tentam resolvê-los.
Quando, em 1828, o inglês Lord Macaulay criou a expressão Quarto Poder, pensando em uma imprensa aliada aos cidadãos para protegê-los de eventuais abusos do executivo, legislativo ou judiciário, não imaginou o quando ela estaria ligada aos fatos que mudariam o mundo até os dias de hoje.
O conceito de cidadão está ligado ao de cidadania. Embora tais conceitos foram criados há muito tempo, na Grécia, pouco mudaram em relação à concepção que temos hoje. O que foi acrescentado diz respeito à quantidade de pessoas que possuem esse status: todos temos direitos e deveres, diferentemente daquela época, em que só os detentores de terra ou membros de famílias ricas eram considerados cidadãos.
De casa para o trabalho, do trabalho para a escola, da escola para a casa, e horas no trânsito… O excesso de veículos é, com certeza, o grande vilão das condições atuais do tráfego no ABC.
Na semana passada, tive uma enorme alegria ao ser escolhido como paraninfo dos formandos 2011 da Faculdade de Direito da Universidade Metodista de São Paulo. Não apenas porque me identifiquei muito com os alunos daquela turma, mas pela importância do título com que fui presenteado.
Em busca da modernização, as cidades se reorganizam para se adaptarem às necessidades de suas populações. Estas acomodações aos novos usos e costumes ocorrem em ciclos, e ao fim de cada um nos deparamos com uma realidade: muitos espaços perdem suas finalidades.
Nesta semana, assistimos pela TV a um caso de polícia envolvendo crianças. As cenas de violência e abandono indignaram a todos, e levaram, mais uma vez, ao questionamento sobre a sociedade em que vivemos.
Todos nós crescemos ouvindo dos nossos pais que temos que aprender com os nossos erros. Mas este aprender implica em mudar aquilo que não está dando certo – o que, nem sempre, é fácil.
Como de costume, aproveitei minhas férias para estudar. Desta vez fui convidado a participar, em Washington, EUA, do 20º encontro da IAMSCU – Associação Internacional das Escolas, Faculdades e Universidades Metodistas, sendo eu professor na unidade de São Bernardo do Campo.
A conferência, que reuniu mais de 700 reitores e também educadores de todos os continentes, girou em torno da apresentação do relatório da pesquisa A Educação é nosso mundo – visão retrospectiva da IAMSCU e suas perspectivas.